sexta-feira, 29 de abril de 2011

Viver no Trânsito com um convidado muito especial: Herman José

A edição número 8 do programa de rádio "Viver no Trânsito" tem um convidado ainda mais especial que o costume. Herman José irá contar várias histórias e peripécias que viveu na estrada. A não perder, na rádio local mais perto de si. Consulte a tabela das rádios aderentes a este projecto, aqui.

Um Doce de Casa Made in Portugal


O meu blogue de doces preferido usa, exclusivamente, ingredientes Made in Portugal. São estes "pequenos" pormenores que definem Excelência.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O que é Nacional é Bom! Desta vez, é a Água das Pedras.


“A Água das Pedras foi votada em Espanha, pela segunda vez consecutiva, o “sabor do ano”. Dos 25 países para onde a empresa portuguesa Unicer exporta águas e refrigerantes, o mercado espanhol, que representa seiscentos mil litros anuais, é o mais bem sucedido.

_No Restaurante Ferreiro, na rua Comandante Zorita, em Madrid, meia dúzia de clientes discutem as virtudes da Água das Pedras , ou Piedras, como lhe chamam em Espanha.

Eleita nessa semana, pela segunda vez consecutiva, Sabor del Año, (Sabor do Ano), a água transmontana arranca corações e faz borbulhas de amor. Entre pires de anchoas de Santoña en Salazón, berberechos al vapor en salsa verde uma rodada de pinchos, a Piedras é a bebida eleita para acompanhar a ceia. De vários elogios atirados à mesa, como “sofisticada” ou “elegante”, o mais consensual é acojonante, palavra que em calão castelhano diz tudo sobre a excelência de um produto.

Os especialistas falam das propriedades das águas como se de vinhos, whiskiesou champanhes se tratasse. “É uma água viva, sem monotonia, que entra bem como aperitivo, para realçar os paladares da comida, ou a fechar a refeição, para acalmar o estômago”, diz Ernesto Feito Martínez, gerente do asador El Molinón. Compra-a há três anos ao distribuidor do grupo Leche Pascual (parceiro da Unicer no comércio de águas e refrigerantes), e só lhe ocorrem superlativos sobre a água portuguesa. Todas as manhãs a bebe gelada (sem gelo, como mandam as regras), acompanhada de uma rodela de limão e um café solo. Faz-lhe maravilhas pelo fígado e os rins, garante – sobretudo quando as noites de véspera foram bem regadas. Lúcio Gonçalves, empresário beirão e um dos presentes no asador, recorda que os ciclistas da Volta a Portugal sempre beberam Água das Pedras e na Vuelta já vão pelo mesmo caminho. “É um potente anabolizante natural”, brinca o beirão.

O prémio Sabor del Año, na categoria de águas com gás, resulta de uma votação a nível nacional que distingue a notoriedade de uma marca. A Água das Pedras está presente em 25 países, e tem a sua maior expressão no mercado espanhol, onde comercializa, por ano, cerca de seiscentos mil litros. O sucesso em Espanha explica-se, em parte, pelo parceiro fortíssimo, a Leche Pascoal, que domina a distribuição e lhe permite estar em todas as frentes, do estádio de Santiago Bernabéu à bodega mais periférica.

Embora a distribuição sólida explique muito do sucesso, talvez o mais surpreendente seja fazer uma ronda anónima por bares, restaurantes, tabernas ou supermercados e ver a forte adesão à água histórica de Vila Pouca de Aguiar. Por exemplo, nas concorridas marisqueiras Combarro e Sanxenxo, das ruas Reina Mercedes e José Ortega y Gasset, frequentada pelos fiéis do Real Madrid, a Piedras é a água líder, em particular na estação da lampreia. Desde finais de Janeiro a até à chegada da Primavera, só a VicciCatalán, a marca campeã nacional, rivaliza com a água transmontana. Ali, a Piedras é tão levada em braços como o artilheiro Cristiano Ronaldo. Segundo Francisco García Peña, gestor de contas da Leche Pascoal, “há outras águas com gás natural de grande qualidade, mas esta tem corpo, textura e personalidade”. Foram essas propriedades, juntamente com a apresentação, o paladar ou as virtudes mineromedicinais que fizeram os consumidores votarem-na outra vez Sabor do Ano. “Hoje em dia, os clientes já pedem exactamente uma Piedras e não uma água qualquer com gás. É sinal de que a água atingiu um estatuto de classe”, garante o homem da Leche Pascoal.

Outro factor de distinção é o estatuto de água Premium, que a coloca no segmento de águas prestigiadas, como a francesa Pérrier ou a norueguesa Voss. Conta-se que numa ida do rei ao restaurante Príncipe y Serrano, apesar de Juan Carlos já estar familiarizado com a água, deu ordens à Casa Real para abastecer a despensa (e até os bidés) de Água das Pedras.

_Em Casa de Ferreiro… Em Portugal, segundo André Jacques, director de Marketing de Águas e Refrigerantes da Unicer, embora a Água das Pedras seja uma marca consolidada e conhecida em todas as gerações e sem concorrentes directos, “ainda há mitos por vencer”. Como os de que a água com gás provoca aerofragia, descalcifica, engorda, forma pedras nos rins ou é contra-indicada para os hipertensos. A estratégia de crescimento em Portugal passa agora por recuperar hábitos de consumo. “Toda a gente conhece a água mas esquecem-se de a beber. É um mercado restrito ao alívio da digestão e da ressaca, quando não há nenhuma água no país que se lhe compare. Não é uma panaceia mas tem eficácia clinicamente comprovada para muitos males”, aponta Jacques. A campanha em curso realça o poder infinito da natureza – a Água das Pedras sai directamente da fonte para a garrafa – e enfatiza também que a água é sinal de vida, além de fonte de beleza e bem-estar.”

Texto de Tiago Salazar, in Notícias Sábado (2 de Abril 2011)



A francesinha foi eleita uma das 10 melhores sandes do Mundo pelo site "AOL Travel". Porque será?

terça-feira, 26 de abril de 2011

Nestes quatro dias em que decorreu a Operação Páscoa morreram 10 pessoas nas estradas portuguesas. Simplesmente, O DOBRO do mesmo período do ano passado. Não será altura de pensar mais a sério neste grande problema e começarmos a ter mais cuidado com a nossa condução? Digo "nossa" porque este é um problema comum dos portugueses: são raros os que não conduzem como se fossem os donos da estrada. Mas isso pode mudar, basta tentar. Portanto, atentem nesta notícia da RTP que vos mostro em baixo. Em quatro dias: 10 mortos, 34 feridos graves, mil acidentes. Dá que pensar, não?

País - GNR regista o dobro de vítimas na Operação Páscoa 2011 - RTP Noticias

O piquenique do Dia do Anjo no jardim lá de casa :)


Que belo piquenique se fez ontem no jardim lá de casa! Ora, uma vez que cá no Norte, mais propriamente na Póvoa de Varzim, se comemora o Dia do Anjo no dia a seguir ao domingo de Páscoa -, o dia em que as famílias vão para o campo fazer um piquenique -, nós (eu e a minha família) decidimos, este ano, variar e seguir o programa. Só fizemos as coisas um bocadinho diferentes...não fomos para o campo e ficamo-nos pelo jardim da nossa casa. De resto, quase tudo igual. Uma toalha estendida no chão (só não era vermelha e branca), o belo do arroz de frango, e um calorzinho de fazer inveja aos "algarves".:) Houve até quem seguisse o programa à risca e ficasse a dormir a sesta logo a seguir ao almoço..:)

Para o ano há mais, sem dúvida.

(fotografia retirada no blog http://parisalacarte.wordpress.com/)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Novo Programa e Reportagem "Viver no Trânsito"

Mais um programa "Viver no Trânsito" foi para o ar para provar que este projecto sobre sinistralidade veio para ficar e que tem, definitivamente, pernas para andar, basta confiar nele.

Poderão ouvir aqui o programa nº7 que conta, como falei no post anterior, com Alcino Cruz, Presidente da Associação Portuguesa de Escolas de Condução. A minha reportagem, poderão ouvi-la aqui em baixo.


sexta-feira, 22 de abril de 2011

Novo programa "Viver no Trânsito"

Não percam amanhã mais um programa "Viver no Trânsito" que irá para o ar na Rádio Linear, entre as 13h e as 14h, ou então, numa das rádios mais perto da vossa residência, cuja lista poderão consultar aqui.

Esta semana o convidado especial é o Presidente da Associação Portuguesa de Escolas de Condução, Alcino Cruz, que nos vai dar a conhecer a sua perspectiva sobre o tema da segurança rodoviária. Um ponto de vista, com certeza, interessante por parte de quem ensina.

Mais uma vez, irá para o ar uma nova reportagem sobre um acidente rodoviário. Ana Silva partiu uma perna depois de um carro embater contra ela quando se dirigia para o trabalho. Anos depois, Ana ainda se debate constantemente com as dores, que são muitas, e já passou por uma série de operações que, infelizmente, não lhe devolveram a mobilidade total da perna. Uma reportagem a não perder amanhã.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quando a vida treme...

Nesta reportagem, conhecemos um pouco melhor o dia-a-dia de um doente com Parkinson. "Quando a vida treme" mostra-nos em sons o que não conseguimos ver sobre esta doença.

As limitações de um doente com Parkinson, os progressos que se estão a fazer em Portugal para melhorar a qualidade de vida dos doentes.

Uma reportagem excelente, arrepiante e, sem dúvida, inspiradora. De Cláudia Costa, com sonorização de José Borges (Antena 1).

A violência entre as claques de futebol

A jornalista Patrícia Cerdeira (Antena 1) entrevista Daniel Seabra, um professor que se debruça, há 20 anos, sobre o tema da violência, nomeadamente, entre as claques de futebol.

Como acabar com essa violência entre claques para termos um bom espectáculo de futebol? Como conseguem as claques entrar nos estádios com bolas de golfe, petardos, etc.? As declarações dos dirigentes e responsáveis técnicos dos clubes na semana anterior aos encontros têm influência na atitude dos membros das claques?

A resposta a algumas dessas questões, aqui.

Uma inspiração...

Se algum dia acharem que não são capazes de fazer algo...sem dúvida que essa incerteza se irá dissipar depois desta lição de vida.

terça-feira, 19 de abril de 2011

E que tal esta carta de boas-vindas ao FMI?
Para quem quer saber receitas diferentes e originais, com um pouco de leitura à mistura. Aqui, no Recipe Box and Co. Cada receita, cada pedacinho de vida desta cozinheira de mão cheia. Recomendo.


Acabei de ouvir esta música e lembrei-me de ti. E senti saudades tuas. Fazes falta. Muita.

O melhor peixe do Mundo é o NOSSO!

"Thomas Keller, o mais famosos cozinheiro dos EUA, está ao meu lado, num grupo de pessoas que conversam no intervalo dos "Óscares" da Culinária em Nova Iorque. "Chefe, ainda consome peixe de Portugal?", atiro eu, confiante na resposta. "Não!", diz Keller, e um frisson atravessa-me a espinha. Mas a continuação da resposta enche-me de orgulho: "Eu só consumo peixe português!"

O restaurante Per Se, do chefe Thomas Keller, é considerado por todos, críticos e gourmets, o melhor restaurante dos Estados Unidos. Consome peixe português. Também em Nova Iorque, o Le Bernardin, do chefe Eric Ripert, só consome peixe português. Ferran Adrià, o melhor cozinheiro do mundo, acaba de declarar ao Expresso que "Portugal tem o melhor peixe e marisco do mundo".

Devemos afirmá-lo urbe et orbi. Com convicção. Com orgulho. Como já o fizemos nas Feiras de Turismo de Londres, de Madrid, de Lisboa ou de Berlim, onde milhares de profissionais o reconheceram e premiaram com o primeiro lugar.

A janela está aberta. Diria mesmo, escancarada. Mas a batalha está ganha? Não, nem por sombras. Não basta afirmá-lo, há sobretudo que merecê-lo. E, para isso, temos de ser quem sabe mais, em todo o mundo, sobre peixe. Na parte científica, onde, é verdade, já pontificamos. Como, por exemplo, com o magnífico Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, entre outros.

Na questão culinária, temos de nos alcandorar ao pódio. Fazer teoria. Cozinhar o peixe melhor do que ninguém. Grelhá-lo sem o secar e destruir. Nas nossas Escolas de Hotelaria, ter cursos de pós-graduação sobre o peixe e o marisco. Como sofisticá-lo, como fazê-lo acompanhar pelos legumes mais adequados. Os nossos chefes vão ter de ser, ou continuar a ser, os melhores do mundo a cozinhar peixe.

E nós, consumidores, temos de honrar o privilégio de termos "o melhor peixe do mundo". Sendo exigentes e conhecedores. Praticando e divulgando. Reconhecendo méritos e criticando incapacidades. Tornando-nos, cada um de nós, embaixador cá e lá fora dessa responsabilidade que é afirmar "Portugal: o melhor peixe do mundo!"

José Bento dos Santos (Pres. da Academia Intern. de Gastronomia), in Pública

E que tal um docinho para a Páscoa?

Claro está que na Páscoa não pode faltar o típico pão-de-ló...O que é esta celebração sem um docinho?


Se ainda não pensaram nisso, deixo-vos aqui uma gulosa sugestão...

Wyclef Jean - Fast Car

Obrigada Hugo, por me dares a conhecer esta música. Mais uma prova de que a segurança rodoviária é desejo e responsabilidade de todos. Isto inclui-o a si, família e aos seus amigos. Não seja dos que pensa que os acidentes só acontecem aos outros. Podem afectá-lo a si ou às pessoas de quem mais gosta.

Ouça a música, veja o vídeo e impressione-se com as imagens... Disponibilizo a letra em baixo para ler com atenção.



Yeah, this those Jersey boys

[Verse One: Wyclef]
I heard a man say Jesus Walks
Me myself I heard Jesus talk
Cause when I heard this beat I felt Jesus force
I heard it through the wire that he made it out the coma
from a fast car, it was a fast car
Yeah!
Every day is like the wild wild West
Some of us are Bad Boys, some of us are Outlawz
Unsolved mystery, the killer get away
L.A., Vegas at the end of the day
in a fast car, drivin a fast car
Yeah!

[Chorus: Wyclef, Paul Simon]
You don't gotta be no billionaire
To get a ticket up to the moon
We all know somebody up there
You need a helpin hand, look up right here
To help you see clearly now
To help you see clearly now
I hope you see clearly now
[scratched:] "AW YEAH!"

[Verse Two: Wyclef]
What would you do after your bachelor party
In the bar celebratin with all your homies
Go outside and you ready to ride
Then over 51 shots but you ain't ready to die
in your fast car, yeah, in your fast car
Paul Simon, talk to 'em

[Interlude: Paul Simon]
When that fast car picks you up
You will have no choice
You may hear the tires screamin
But you will have no voice
When that fast car picks you up
You will weep and smile and see
Heaven in the headlights
Mile after mile after mile after mile

[Chorus]

[Verse Three: Wyclef]
E'rybody need some TLC
So she headed to Honduras for some TLC, yeah
Havin fun in Central America
But she was a passenger, never a driver
in that fast car yeah, ridin that fast car
Yeah!
Sweet sixteen I see her leavin the scene
Crossin the street she won't see 17
Blink of an eye, DWI
Hit and run that's felonies
in a fast car, ridin the fast car
Yeah!


"AW YEAH!"

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Novo Programa e Reportagem "Viver no Trânsito"



Um novo programa "Viver no Trânsito" esteve no ar este fim de semana para sensibilizar os condutores para os perigos da condução e tentar reduzir a sinistralidade rodoviário em Portugal.

Para ouvir o programa inteiro, basta aceder ao site oficial do projecto onde, desta vez, temos como convidada Alexandra Rebelo - psicóloga, formadora e consultora. Uma vez que viaja muito em trabalho, irá contar algumas das suas aventuras na estrada.

Irei contar, novamente, uma história de um acidente rodoviário. Desta vez, o entrevistado perdeu uma perna depois do seu colega de trabalho adormecer ao volante por não ter descansado o suficiente antes de pegar no carro para conduzir. Umas horas a menos de descanso que deixaram alguns sonhos por concretizar...

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Clubismos à parte, hoje o futebol português está de Parabéns!

Um dos maiores flagelos do séc. XXI

"Foi um amigo que me chamou a atenção para este flagelo, sem dúvida, um dos maiores do século XXI - embora um dos mais discretos e insidiosos. Pensem na quantidade de vezes que uma simpática senhora, na caixa de um desses supermercados, vos disse a lendária frase "vou ter de lhe ficar a dever um cêntimo". E nós já nem pensamos, aceitamos. Quem de nós voltou a esse estabelecimento a cobrar a dívida? A dirigir-se a uma caixa e a dizer: "Minha senhora, vinha aqui buscar o cêntimo que me ficou a dever há oito dias"?

Sim, senhor, que um cêntimo é uma coisa miserável e quase invisível. A própria moeda é deprimente: se não fosse a cor e a forma, pareceria, ao toque, um floco de caspa caído para dentro da nossa carteira. Mas o que é certo é que, se pensarmos em todas as vezes que essa situação de fila de supermercado nos aconteceu, somadas a todas as vezes que isso aconteceu a cada uma das pessoas que está, neste momento, no seu ângulo de visão (e se não está nenhuma, caramba, saia um bocadinho, veja gente, que isso também não é vida!) e a todas as vezes que sucedeu a todas as pessoas que estão fora do seu ângulo de visão...Ainda é capaz, tudo somado, de resultar numa chocante maquia.

Meus amigos, a frase "vou ter de lhe ficar a dever um cêntimo" está a encher cofres indevidamente - e talvez a pagar cantorias e chistes privados entre galos do consumo!"

Nuno Markl

FMI or not to FMI por José Diogo Quintela

Esta crónica de José Diogo Quintela foi publicada na Pública - a revista do Público - este fim de semana, dia 10 de Abril de 2011, mas foi escrita antes de José Sócrates pedir ajuda ao FMI. Vale a pena ler na mesma. E eu passo a transcrever.


"Toda a gente sabe que os homens não pedem indicações quando não sabem o caminho. E toda a gente passou a saber que os primeiros-ministros não pedem ajuda quando estão na bancarrota. Já se viu que, para este Governo, trata-se de um ponto de honra. Por paradoxal que isso possa parecer, já que se trata de políticos e de honra.

José Sócrates está a ver se passa a batata quente a Passos Coelho. Com uma nuance: enquanto espera, está a aquecê-la ainda mais. Talvez "batata quente" não seja a imagem mais adequada para explicar a situação. Não sei se nós, portugueses, a compreendemos bem. Não que tenhamos ficado mais estúpidos e deixado de perceber a expressão. A expressão é que já não quer dizer a mesma coisa. Com esta crise, "batata quente" já não é um problema que se quer passar a outro, é uma refeição cozinhada, e há que aproveitá-la. Nos dias que correm, uma fonte de hidratos de carbono não é uma dificuldade, é um luxo.

Confesso que me custa perceber porque é que Sócrates se recusa a pedir dinheiro ao FMI, mas não a mim. E a si, leitor. Há quem diga que é uma questão de orgulho: o nosso primeiro-ministro não quer dar parte fraca aos estrangeiros. Há quem diga que é pura casmurrice: tinha garantido que não era preciso e agora não quer admitir que se enganou. Eu acho que a justificação é mais prosaica: já lhe cortaram o telefone por falta de pagamento e não tem maneira de contactar o FMI. Se for este o caso, é possível que Sócrates esteja à espera do Verão, para aproveitar a época dos incêndios e pedir ajuda por sinais de fumo.

Sócrates não parece preocupar-se muito com o rating da República. E eu acho bem. Muito em breve o problema de Portugal vai deixar de ser o rating, e passar a ser o rateio. Nomeadamente, o rateio que os credores vão fazer do país, quando não conseguirmos pagar as dívidas. A grande preocupação já não vai ser o FMI, mas um seu anagrama: FIM. Quem diz que o espectro da falência não pode ser aligeirado com divertidos jogos de palavras?

Para ser honesto, devo admitir que partilho com José Sócrates este medo de perder a face em frente a estrangeiros. Aborreço-me com as críticas infundadas que pessoas de outras nacionalidades nos fazem. Por exemplo, esta semana houve um jornalista espanhol que comparou José Sócrates a um condutor que circula em sentido contrário na auto-estrada, enquanto se queixa de que os outros condutores é que estão mal. Irritou-me que, para um forasteiro mal informado, o nosso primeiro-ministro não passe de um maluquinho egocêntrico que anda enganado em contramão.

É tomar-nos por parvos, a nós que o elegemos. e não é verdade. José Sócrates não é um maluquinho egocêntrico que anda enganado em contramão. Ele anda em contramão de propósito. É uma artimanha para não pagar portagem. Maluquinho e egocêntrico sim, mas com um plano.

Nota: esta crónica foi escrita antes de José Sócrates inverter a marcha e pedir ajuda."

José Diogo Quintela, in Público

(Imagem retirada do site www.publico.pt)

Novo programa "Viver no Trânsito" no ar este fim de semana. Não percam!

Por estes dias, mais um programa "Viver no Trânsito" irá para o ar, numa rádio "perto de si". Estejam atentos. A convidada, desta vez, é Alexandra Rebelo - psicóloga, formadora e consultora - que, há uns anos atrás esteve envolvida num acidente onde morreram 5 pessoas. Devido à sua profissão, passa muito tempo ao volante e irá contar algumas histórias vividas na primeira pessoa.

Mais uma vez, poderão ouvir uma reportagem com mais um caso de um acidente rodoviário que mudou a vida de uma pessoa. Vou contar a história de uma pessoa que perdeu uma perna quando o seu colega de trabalho adormeceu ao volante. O sonho de continuar a sua carreira como jogador de andebol ficou para trás.

Uma história para ouvir no Sábado, na Rádio Linear, 104.6 FM, entre as 13h e as 14h, ou então, numa rádio mais "perto de si". Consultem a lista das rádios que aderiram ao projecto "Viver no Transito", aqui.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amanhã é o último dia para responderem à pergunta "Acham que os portugueses são bons condutores". Deixem a vossa opinião...Para já, é o "não" que ganha...

Um beijinho :)

Dia Internacional do Beijo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Novo Programa "Viver no Trânsito" com mais uma reportagem de um acidente rodoviário - já online



Casimiro Neves tinha ido almoçar com os amigos e dirigia-se para o trabalho na sua mota, quando um carro que não parou no STOP embateu contra ele. Podem saber o resto da história, ouvindo a reportagem acima.

Esta reportagem faz parte do programa nº5 "Viver no Trânsito" e tem como convidado o escritor angolano José Eduardo Agualusa.

Para ouvir o programa na íntegra, basta aceder ao site aqui.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nova receita um Doce de Casa :)


Crumble de maçã e nozes. Óptimo, óptimo, óptimo... Provem, uma delícia..! :)

Feito por Um doce de casa, claro..:)

(imagens de umdocedecasa)

Reportagem "Viver no Trânsito" online


António Torres é paraplégico há 10 anos e nunca conheceu a pessoa que o colocou numa cadeira de rodas. Hoje está adaptado à vida que tem, mas a sua vida poderia ter sido muito diferente, não fosse aquele acidente...

Esta reportagem faz parte do programa nº4 "Viver no Trânsito", já disponível online no site do projecto. O convidado é Carlos Barroca, treinador de basquete e comentador da Sportv.

No próximo programa, o convidado será o conceituado escritor angolano, José Eduardo Agualusa.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Children see, children do..

E se o nosso trânsito fosse como o da Índia?



Acho que nem tirava a carta...

Amanhã, na rádio, a minha primeira reportagem para o "Viver no Trânsito"

A minha primeira reportagem para o "Viver no Trânsito" está já a rodar nas 90 rádios nacionais que aderiram ao projecto..:) Como são as rádios que escolhem o horário do programa e eu não vos posso dizer a que horas vou para o ar em cada uma delas, aqui fica apenas o horário da Rádio Linear, que é a mais próxima de mim e, calculo, da maior parte das pessoas que vão ler este post.

Ora, na Rádio Linear, 104.6, o programa "Viver no Trânsito" irá para o ar amanhã entre as 13h e as 14h. Se estão um pouco mais longe, basta irem ao site do projecto e espreitar qual a rádio mais próxima.

Espero que ouçam e que gostem. É, sem dúvida, um programa que todos deviam ouvir.