sábado, 30 de março de 2013

Coisas que eu adoro!

Informar-me na internet sobre o horário de funcionamento de um local onde tenho que ir. Aberto até às 13h. Chegar ao local às 12h20 e bater com o nariz na porta onde diz horário de funcionamento: aberto até às 12h. Adoro.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Saudades

E a saudade que estou a matar de escrever textos? E a saudade de me sentir sob pressão? E a saudade de ouvir Dave Matthews Band para me concentrar antes de começar a escrever? E a saudade de ter um texto aprovado? Sim, matei-as todas hoje. E que bem que soube....

segunda-feira, 25 de março de 2013

E o que eu gosto de Leiria? Ui... Eu devo ter sido lá muito mal tratada noutra encarnação porque ainda não consegui achar piadinha nenhuma àquela cidade. Em sua defesa apenas tenho a dizer que as poucas vezes que me lembro de lá ter ido foi em trabalho. O que não abona muito a seu favor não...

AAAAAHHHHH

Lindo!! Amanhã lá vou eu para Leiria, dois dias. A que horas tenho que apanhar o metro para me encontrar com o meu colega? 6:50 da matina (??????). Pois, quiseste? Agora toma! Só voltas a dormir em condições quinta feira que é o fecho da revista... Sim, leram bem. Vou terça e quarta para Leiria e na quinta tenho que ter os textos todos destes dois dias prontíssimos e aprovados para fechar a edição. Bonito. Pediste? Toma lá..:)

domingo, 24 de março de 2013

Amanhã estou de volta ao trabalho... Apesar de já conhecer os cantos à casa, de já saber para o que vou, estou ansiosa. E cheia de vontade de começar a teclar até cansarem os dedos e a mente. De puxar pela imaginação para escrever textos e mais textos com pressa para fechar a edição. De chegar a casa cansada mas com a alma cheia. De me sentir feliz e realizada e com a certeza de que é isto que eu quero. Escrever.

Centopeia

O bicho mais nojento que existe.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Cá entre nós, parece que o São Pedro está completamente possuído. Então não é que a Primavera começa e parece que estamos mesmo no início do Inverno? Então e o solinho, e o calor e as esplanadas que o povo anda a ansiar tanto?

Périplo pelas empresas em Portugal #4


À conquista da fidelização dos clientes


Há quem visite o casino por puro prazer. E há ainda os que apenas o frequentam em ocasiões especiais. Mas a verdade é que o Casino da Póvoa tem já os seus clientes fiéis, os quais trata como se fossem únicos. E esse é o segredo para a conquista.


Concessionado à Estoril-Sol desde 1997, o Casino da Póvoa é uma referência na região. Seja apenas para ver um espectáculo, ou para alimentar o ‘bichinho’ do jogo, clientes das cidades limítrofes como Matosinhos, Braga, Guimarães, ou Famalicão deslocam-se propositadamente ao casino. O que encontram é um espaço requintado, refinado, mas ao mesmo tempo acessível, onde a simpatia e a hospitalidade dos funcionários são o mote.
Nem tudo são rosas e, ao contrário do que se pensa, o Casino da Póvoa não é só luxo e abundância. Também os casinos têm as suas dificuldades financeiras em tempo de crise. Mas são os bravos e corajosos que vencem e este caso não é excepção. Antevendo o futuro, ao longo dos anos o Casino foi sendo reestruturado, tornando hoje as consequências menos gravosas. “Fomos fazendo-o com cautelas e com rigor e fomos diminuindo o volume de estruturas e reduzindo os custos de funcionamento da empresa”, explica Dionísio Vinagre, administrador do Casino da Póvoa.


Aposta na cultura

Sempre com vista à satisfação dos clientes e com a consciência de que esta não é uma boa altura para gastos em espectáculos, o Casino da Póvoa tem feito alterações na agenda. “Fizemos uma redefinição da política de espectáculos que não tem o jantar associado. As pessoas podem jantar na mesma, mas não é obrigatório. Assim, o espectáculo torna-se mais acessível e os nossos clientes continuam a ter acesso à cultura e a verdade é que os nossos eventos estão sempre lotados”, garante o empresário. Passando por aqui conceituados nomes do panorama artístico tais como, recentemente, Rui Veloso, a empresa orgulha-se de perpetuar a grande tradição de ligação à cultura que existe na Póvoa de Varzim.

Prova disso é também o apoio às Correntes D’ Escrita – evento literário muito conceituado na região - e a exposições de pintura e escultura onde todos os anos é ofertado o prémio Casino da Póvoa a uma personalidade de cada área. O de Artes, por exemplo, é o maior prémio nacional de carácter regular no valor de 30 mil euros.

Para comemorar os 45 anos do Casino e os 16 em que a Estoril-Sol tomou a sua gerência será editado, no próximo ano, um livro com os 16 olhares de cultura sobre a Póvoa de Varzim. “Este é um projecto que irá enriquecer não só a empresa, mas também a Póvoa e o seu património”, diz o empresário.

Formar funcionários

Para enfatizar a importância dos clientes e a sua fidelização, Dionísio Vinagre fala do papel preponderante dos funcionários. “Eles têm que perceber que é muito fácil perder um cliente. E é ainda mais difícil conquistar um cliente de jogo. Têm de ser tratados de uma forma carinhosa, humana e envolvente. Fazendo com que o cliente se sinta bem e volte muitas vezes. Nós tentamos transmitir esses valores aos nossos colaboradores. É preciso ouvir o cliente, falar com ele, e não ignorar as suas reclamações. Nem todas as reclamações são justas, mas é preciso ser humilde, aprender com elas e perceber o que está errado”, explica Dionísio Vinagre.

E nada melhor do que ser a própria direcção a dar o exemplo. “Felizmente temos uma direcção muito pequena em que todos os directores interagem com os clientes. Nas 12h em que o casino está aberto, interagimos com os clientes 363 dias por ano. E essa é uma mais-valia muito grande”, garante o administrador.

Clube IN

A aposta mais forte do Casino na fidelização dos clientes é, sem dúvida, o Clube IN. “Este implica a atribuição de um cartão ao cliente que apenas funciona na máquina. Em função do valor efectivamente apostado, o cliente tem direito a pontos que pode trocar por brindes, refeições, espectáculos, entre outros. Este método é muito importante e o nosso principal instrumento de fidelização”, afiança Dionísio Vinagre.

O investimento de 11 milhões de euros na remodelação do Casino da Póvoa, que ficará pronto antes do Verão, é mais um passo na conquista do seu público. “Investir, hoje, no casino, é uma loucura, mas as obras de renovação tiveram apenas um objectivo - o cliente. Tudo isto no sentido de que este se sinta bem e tenha vontade de voltar”, declara o administrador.


Restaurante Egoísta

O Restaurante Egoísta é, sem dúvida, a menina dos olhos do Casino da Póvoa. Com uma exposição de arte incontornável, uma decoração intimista e uma comida tradicional portuguesa com um toque de requinte, tudo foi pensado ao pormenor. “O Egoísta foi um sonho, um devaneio. Um projecto muito bonito do arquitecto Miguel Esteves. Para além de se comer muito bem, é um espaço que foi enriquecido com um acervo de obras de arte do casino. É um espaço de cultura, no duplo sentido: cultura, no verdadeiro sentido da palavra e cultura gastronómica. No Egoísta só entram vinhos portugueses e a cozinha base é portuguesa, trabalhada com um toque de autor e de inovação. É outra forma de tentar chegar a públicos diferentes com outro tipo de exigências. A prova do sucesso é o número de prémios que o Egoísta tem ganho”, garante Dionísio Vinagre.

Estão, assim, reunidos, todos os ingredientes para uma visita ao Casino da Póvoa, para um espectáculo, um jogo, ou um refinado jantar.


Fevereiro de 2012, in Portugal Inovador, suplemento do Jornal Público

A boa notícia..:)

Pois que ontem acordei a pensar que o meu dia ia ser mais um. Ir para o café, na minha condição de desempregada, procurar emprego, ler um pouco, fazer umas pesquisas na internet... Até que recebo um telefonema que me pôs logo em sentido. Ligaram-me da revista onde estive o ano passado. Queriam falar comigo. Lá fui de tarde, fizeram uma boa proposta para voltar e eu aceitei. 8 meses sem um emprego faz destas coisas. Não sei por quanto tempo é, mas sei que a partir de segunda vou voltar a fazer algo que gosto, e que tinha imensas saudades. A partir de segunda vou voltar a uma rotina que me dá uma grande pica. E começo logo com uma semana de fecho, para ficar logo estendida no chão quinta à noite. Espero que um fecho seja tipo andar de bicicleta. Quem sabe não esquece e está sempre preparado. Estou contente, muito contente. Ontem à noite ainda nem acreditava. Imaginava lá eu que isto ia acontecer. Mas, ao que parece, ainda há empresas, nesta altura, que estão em contra-ciclo. E pelos vistos esta parece ser uma dessas. Felizmente para mim.:)

quarta-feira, 20 de março de 2013

E o 'falso' do São Pedro que me 'estragou o estrugido' e trouxe uma ventania dos diabos para me estragar os planos da caminhada hein?

Primavera finalmente


Finalmente começa a Primavera. E com ela os primeiros raios de sol relativamente quentes. É que sabem bem as caminhadas de 1h30 que tenho feito (quando o tempo o permite claro), mas com temperaturas mais aceitáveis a coisa torna-se bem mais agradável. Não vejo a hora de poder ir andar sem mangas, de perder este ar pálido que me assiste e ganhar uma cor mais saudável.

Medical Report

Depois de ter saltado da cama num ápice mal o despertador tocou, cheguei ao centro de saúde sem pequeno almoço só para não perder tempo nem a vaga com a médica de família uma vez mais. Desta vez cheguei e já tinha vinte pessoas à minha frente mas as portas ainda estavam fechadas. Ainda meio a dormir pensei: mas estas pessoas não têm mais nada que fazer senão passar a vida no centro de saúde??!! Será que está mesmo tudo doente??? Ai do primeiro que me tirar a vaga!!!

Mas não foi preciso. Consegui vaga para dali a meia hora. Menos mal. Relatório? Bem, o vírus realmente continua lá mas as restantes análises estão óptimas, ou seja, novas análises receitadas para ver se o raio do vírus desaparece de vez. Não é que seja alguma coisa grave, mas enquanto der positivo, as minhas defesas estão em baixo. Qualquer constipação que apanhe pode deitar-me abaixo... Bolas, não gosto nada disto. Portanto, meus leitores queridos, toca a fazer figas comigo para as próximas análises darem negativas sim?

Hoje é o Dia Mundial da Felicidade!! Já se sentiram felizes hoje? :)


terça-feira, 19 de março de 2013

Hehehe (anúncio da Durex)


Cúmulo da sorte?

Estar no centro de saúde às 8:10, feito zombie, para marcar uma consulta aberta com a médica de família (só há duas vagas para consulta aberta, por dia), já ter 20 pessoas à minha frente a essa hora e, quando chega a minha vez, já foram as duas vagas do dia preenchidas. Volte amanhã à mesma hora... 'Tá certo...

O Papa Francisco


Gosto dele, deste Papa. Não sou católica praticante, mas fui educada através desta religião - não tivesse eu andado num colégio de freiras. Assim sendo, foi com algum entusiasmo que assisti ao fumo branco a sair da chaminé da Capela Sistina a anunciar que 'Habemus Papam'. Pronto, confesso, senti também um arrepio a percorrer-me a espinha, emocionei-me ao ver a comoção dos presentes na Praça de São Pedro. Afinal, todo o Mundo estava virado para este acontecimento, milhões e milhões de pessoas aguardavam expectantes para saber quem iria ser o sucessor de Bento XVI. 

A primeira aparição é, normalmente, fundamental. Esta, parece-me, surpreendeu, pela simplicidade, simpatia e à vontade que transpareceu Bergoglio. Gostei logo do Papa Francisco mal acenou e sorriu para toda aquela gente que o esperava. Fez-me lembrar João Paulo II. Claro que todos nos podemos enganar. Estes primeiros dias de pontificado podem ser só fogo de vista. Mas não me parece. Pelo que temos visto, Bergoglio sempre teve hábitos de uma pessoa normal e sempre quis estar muito próximo do povo. Hoje tive que acordar mais cedo e, como de costume, enquanto não saio de casa, tinha a televisão na Sic Notícias. Assistia em directo ao Papa no papamóvel, antes de ser entronizado como o 266º líder da Igreja Católica, a acenar a todos os que o esperavam e a parar e sair do veículo para cumprimentar quem lhe chamava a atenção. Não deveríamos estar surpreendidos por semelhantes actos. Mas, afinal, não deveria ser este o papel do representante da Igreja? Em tão poucos dias, Francisco já tem abdicado de uma série de luxos e tem conquistado a admiração de todos. Há pouco, não consegui conter um sorriso enquanto lia um artigo que dizia que Bergoglio recusou a capa vermelha ornamentada com pele que foi usada por Bento XVI nas cerimónias importantes. Ao que parece, o Papa disse ao mestre de cerimónias que "o Carnaval acabou". Está tudo dito.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Por aqui trabalha-se...

Um para a sobrinha (está quase quase), outro foi encomenda... Que tal? :) Já sabem, tudo made in Hands With Art...



quarta-feira, 13 de março de 2013

Uma insónia e um funeral

Tive um funeral hoje de manhã. Mas não era para ir. Porque desde que o Tó partiu que tenho vindo a fugir deles como o diabo da cruz. Fiquei com aversão mesmo. Talvez compreendam o porquê se lerem este texto que escrevi há uns tempos. Ainda há pouco tive o funeral da avó de uma das minhas melhores amigas e não consegui lá ficar. Dei-lhe um beijo e vim embora. Mas desta vez era difícil conseguir fugir. Era a avó de quatro (??) grandes amigos e, se fosse só ao velório, corria o risco de não os encontrar a todos para lhes dar um abraço. Vai daí, ontem comecei a 'panicar' porque iria ter que ir ao funeral. Resultado? Uma insónia daquelas. Não preguei o olho a noite inteira. Vêm à baila recordações daqueles dias horríveis e intermináveis, daquelas noites sem dormir e dos olhos inchados de tanto chorar. Do dia em que olhei para ele e soube que não o ia voltar a ver.

Mas acabei por ficar no funeral, abstraí-me um pouco, convenci-me de que hoje, a dor era deles. Hoje são eles que precisam de apoio. E eu lá estarei para o que der e vier.

100

Ontem tive nada mais nada menos que 100 visitas no blog. Fiquei contente, claro está, até porque raramente isso aconteceu nos 2 anos de existência (a propósito, ainda não escrevi sobre os 2 anos aqui do estaminé), mas fez-me pensar sobre qual o assunto que vos suscitou tanto interesse. Bem, ontem só publiquei duas vezes e antes de escrever a segunda já ia em 90 visitas... Isso leva-me à conclusão que foi o Justin Bieber que andou aqui a fazer revolução... Hum...interessante...

terça-feira, 12 de março de 2013

O livro que se segue...


Já comecei a ler este "Para a minha irmã" da Jodi Picoult. Uns pais com uma filha cancerosa decidem ter outro filho para salvá-la. À medida que a criança vai crescendo, apercebe-se da razão por que nasceu e, sentindo-se rejeitada e excluída pela família, decide processar os pais por a obrigarem a passar a vida no hospital para ajudar a irmã mais velha. Não sei muito mais. Mas parece-me que esta história vai mexer mais comigo do que estaria a contar. O facto de eu ter perdido um melhor amigo com a mesma doença que tem a personagem do livro - um linfoma - vai fazer, provavelmente, com que me reveja na história em algumas situações. Mas será, espero, de uma forma positiva. Todos os motivos são bons para recordar. E, segundo sei, este livro é uma lição de vida para muitos. Será também para mim, espero.

Ahahahaha Tão felizes que elas estão!!!


segunda-feira, 11 de março de 2013

A 'botar faladura...

...no blog da Hands With Art e a pô-lo bonitinho para as visitas..:)

Virus free?

Pois que fui fazer as análises um mês depois de me terem diagnosticado o vírus. Resultado? Ainda cá anda o maldito. #**$%#%&##""

quinta-feira, 7 de março de 2013

Os Homens que Odeiam as Mulheres

Pois é, não consegui aguentar mais. Ontem, enquanto devorava o final do livro tentava, ao mesmo tempo, prolongar a história e tentar inventar mais algumas páginas para ver se não acabava, mas não deu mais. Chegou ao fim e senti um vazio. Estava verdadeiramente vidrada naquela escrita. O ritmo que o escritor incutiu ao livro desde meio da história era alucinante. Não dava para parar, apetecia sempre ler mais uma página, e mais outra, e mais outra. Muito, muito bom, senhor Stieg. A vontade que tenho agora é de ir a correr a uma livraria e comprar os outros dois da trilogia. Mas, por um lado, acho que merecem uma pausa entre cada um, correndo o risco de, desmerecidamente, me cansar de policiais lendo três seguidos (eu, que não tenho grande hábito de ler policiais). Já para não falar que ouvi dizer que o segundo não era tão bom, mas o terceiro era fabuloso. Portanto, ao lê-los tão seguidos talvez gostasse ainda menos do do meio. Por outro lado, a vida está difícil - como todos sabemos - e os livros não são propriamente baratos (este comprei-o a 40% de desconto). Mas, a seu tempo, não me escapam.

Afinal era um vírus...

Há cerca de um mês falei-vos muito por alto que andava a recuperar de um vírus. Pois é meus amigos, mal vocês sabem do susto que apanhei até saber o que realmente tinha. Durante dois dias andei uma pilha de nervos depois de ter ido buscar umas análises cujos resultados estavam completamente alterados. Claro que, à minha frente, toda a gente que percebia minimamente da 'poda' disfarçava dizendo que não devia ser nada de especial. Pois sim... Mas mandam-me de urgência para a hematologia do Pedro Hispano... Depois de repetir a análise, fiquei a saber que se tratava apenas de um vírus. Estava com as defesas muito em baixo, tinha que ficar de quarentena, mas...era apenas um vírus.

Tenho a vantagem de ter uma amiga médica que me explicou o que aconteceu - e de seguida a minha médica de família confirmou - porque, até saberem o que eu tinha, ainda apanharam um valente susto. Passo a explicar. Vai-se a saber e, nas minhas análises, apareciam umas células denominadas de blastos, o que poderia querer dizer que eu estaria com alguma espécie de leucemia. Bem, eu estava assustada, achava que tinha alguma coisa, mas não fazia ideia disto, toda a gente disfarçou muito bem à minha frente. Felizmente, no Pedro Hispano rapidamente despistaram este valor e viram que estava errado. A verdade é que foi um erro no laboratório, não fizeram a análise correctamente e, às custas disso, durante dois dias pensei que ia desta para melhor.

Claro que chamei muitos nomes ao pessoal do laboratório mas, enfim, estas coisas acontecem. Sempre, desde que me conheço, fiz lá análises, a minha família também e nunca nos apercebemos de qualquer má conduta da parte deles. E a verdade é que este é um laboratório conceituado aqui na Póvoa. Mas, caramba, leucemia??? Podiam ser mais meigos no erro não?? Já convivi muito de perto com essa doença, quase fujo quando se fala dela, portanto dispenso verdadeiramente tê-la perto de mim outra vez sim? Escusado será dizer que me mandaram fazer novas análises passado um mês, mas noutro laboratório. E é assim que se perde um cliente, ou vários...

terça-feira, 5 de março de 2013

Sabem aquelas alturas em que estão a ver um filme espectacular, que não querem perder pitada, mas estão aflitos para ir à casa de banho mas têm medo de perder uma parte importante e o intervalo nunca mais vem mas chega uma altura em que não aguentam mais e ficam furiosos por o xixi aparecer nas piores alturas porque uma cena importante acaba por acontecer mesmo? (agora quase fiquei sem fôlego a escrever sem vírgulas, mas foi para dar mais velocidade e emoção à cena) Eu fico assim quando estou a ler o livro e tenho de ir fazer alguma coisa que me obriga a parar de o ler. Nessas alturas sinto-me uma criança a quem tiraram o brinquedo... Eu sei que é um livro, e que as letras não vão fugir de lá, mas há alturas em que estamos tão concentrados na história, em que o personagem está, naquele preciso momento a descobrir uma coisa importante, em que parece que estamos a ver como num filme a cena que está a acontecer e pumba!, temos de fechar o livro e ficar a saber o que vai suceder só amanhã. Há muito que não sentia isso num livro, confesso. Também é verdade que não tenho por hábito ler policiais. Mas ainda me faltam umas 100 páginas e já estou a pensar como raio é que vou conseguir escolher o próximo livro depois de ler este?? Parece-me que vou ter que ir a correr comprar o resto da trilogia para resolver o problema...

Entretanto, apercebi-me de manhã que o senhor Stieg Larsson já não está entre nós e fiquei muito chateada. Acho que senhores que escrevem desta maneira deviam ser imortais.

Hands With Art

Quem é que por aqui ainda não visitou a Hands With Art no Facebook? Ai ai ai, acho que alguém anda a falhar..:)

"Os homens que odeiam as mulheres"

Vou a pouco mais de meio do livro e estou a ficar completamente viciada. Até agora a narrativa era interessante mas ainda muito descritiva. Nota-se que o escritor nos está a dar a conhecer factos importantes para explicar tudo o que vai acontecer de seguida. Mas chega uma altura em que, quase de repente, a história começa a desenrolar-se a um ritmo bem mais acelerado e bastante mais interessante. Como sabem, este livro é considerado um dos melhores policiais que por aí andam e eu, apesar de ainda não ter lido muitos, começo a compreender esse epíteto. Estou numa fase do livro em que não consigo parar de ler - qualquer recanto ou qualquer minuto é motivo para ler mais uma página - porque parece que de cada vez que folheio mais uma página há mais uma nova informação bombástica. Já para não falar da escrita do Stieg Larsson que tem, sem dúvida, um papel preponderante para prender o leitor. Eu sei que ainda vou a pouco mais de meio e que o livro tem umas 500 páginas. Mas pelo andar da carruagem nos últimos dias, acho que não tarda muito e já posso dar uma opinião final sobre a narrativa.

segunda-feira, 4 de março de 2013

sexta-feira, 1 de março de 2013

Rumo a Aveiro...


Hoje vou a Aveiro, ao aniversário de uma das minhas melhores amigas. E, finalmente, vamos estar as 4 novamente juntas. Aquelas amigas que quase só se conseguem juntar nos aniversários ou noutros dias especiais. Nós somos dessas. Sempre longe mas, por outro lado, sempre inseparáveis. Um olhar basta para nos compreendermos umas às outras. Hoje, finalmente, vai ser um desses dias. Jantar, conversar, conversar, conversar e rir, rir muito, espero. Sair um pouco e, como sempre, chegar a casa e ficar mais um par de horas a conversar. Afinal, amizade é isto. O assunto nunca se esgota, a vontade de conversar nunca se esgota e, acima de tudo, a necessidade de aproveitar cada segundo das quatro juntas jamais se esgota.

Dilema...

Mudar de área ou aperfeiçoar aquela em que estou com cursos e cursinhos e pós-graduações e essas coisas? É que já começa a ser desesperante ligar o computador todas as manhãs para responder a ofertas de emprego e elas, nem vê-las.... Mas mudar de área, numa altura destas, é a morte do artista. Quase podemos dizer que todas as áreas padecem do mesmo mal. Não queria MESMO emigrar... Mas quietinha também não posso ficar não é? 'Bora lá pesquisar mais um bocadinho, talvez surjam ideias...