terça-feira, 30 de abril de 2013

Dia Internacional do Jazz... E esta música é um vício...

Nem mais...

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-lo, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."

Fernando Pessoa

domingo, 28 de abril de 2013

Das despedidas...


Ontem começou a contagem decrescente para mais uma despedida... Da minha best friend... E eu começo a não gostar mesmo nada disto...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Para a minha irmã, de Jodi Picoult

Terminado o livro resta-me dizer que a história, como seria de esperar, mexeu comigo. Várias foram as alturas em que me interroguei se estaria preparada para ler um livro cuja história se desenvolvia em torno de uma rapariga com uma doença que era em muito semelhante à do Tó. Revi-me em vários momentos mas acima de tudo, revi-o em diversas situações.

A escrita não é, para mim, uma das melhores características do livro. Dei por mim várias vezes a voltar atrás no parágrafo, não percebendo muito bem o que Jodi Picoult queria dizer ou transmitir. No entanto, penso que a própria história compensa isso. Uma família que vive o seu dia a dia dependente do estado de saúde de um dos elementos. Pais a pensar apenas no bem-estar de uma filha. Filhos a sentirem-se excluídos, ou direi mesmo preteridos pelos pais em relação à irmã, o que apesar de não ser intencional, acontece com frequência neste género de famílias.

Ah, e confesso que não estava nada à espera daquele fim. Surpreendeu-me e fez-me pensar que a vida por vezes é mesmo inesperada, caramba! Sim, porque estas coisas também acontecem na vida real, não é só aos outros.

Vale a pena, principalmente para quem está a viver ou viveu uma história do género. Vê as coisas por outro prisma. Talvez ajude a compreender determinadas situações que tenham acontecido ou que poderão vir a acontecer. A mim fez-me perceber que, apesar de não ter virado a página, - porque acho que isso nunca vai acontecer completamente - fez-me ver que já penso no assunto de uma forma mais serena e não tão frustrada, magoada.

Mas já virei a última página e agora segue-se Mario Vargas Llosa com Travessuras da Menina Má.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Maratona de escrita...

Um fecho de revista amanhã. Uma chegada de Lisboa em trabalho ontem às 22:30. Hoje, feriado e quatro textos para aviar. Começou de manhã a maratona. Dois já foram. Ouço agora o audio do terceiro (já vos disse que é uma seca ouvir audios?) que quero acabar antes do jantar. E tenho a baby Alice a dormir aqui ao meu lado. Um feriado diferente não haja dúvida...

terça-feira, 23 de abril de 2013

Dia Mundial do Livro

Eu estou a acabar este. E vocês?




"E, de repente, percebi o que acontecia a todos aqueles balões perdidos: eram os amores que nos escapavam das mãos cerradas; os olhos vazios que se erguiam todas as noites do céu."

"Para a minha irmã", Jodi Picoult

segunda-feira, 22 de abril de 2013

A Alice?


Como diz o meu irmão...uma verdadeira santinha. :)

Fim-de-semana na terra dos Ovos Moles

O fim-de-semana foi por terras aveirenses. Aproveitei a ida lá a trabalho na sexta e acabei por ficar até domingo. Deu para rever amigos, matar saudades de uma das melhores amigas e espairecer um pouco. Mudar de ares que bem precisava. Dancei, vi um concerto que já há muito queria ver, conversei muito, ri muito, cozinhei até... Dormir é que nem por isso. Mas valeu muito a pena. Esta é a semana do fecho da revista. Para já tudo calmo. Quinta que é feriado é que já não sei se direi o mesmo...

Concerto no Sábado

...do Rui Veloso...

...convidou Jorge Palma...

...e Tiago Bettencourt...

preciso de dizer mais alguma coisa???

A-D-O-R-E-I

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Quase acertou...Quase...



"A menina deve ter mais ou menos a minha idade. Deve estar entre os 30 e os 40 anos."

Tá certo...


quarta-feira, 17 de abril de 2013


Uma bela de uma pausa...

Sol, livro, musica e um cafezinho... Que poderia pedir mais na pausa do almoço? :)


Variar no almoço

Eu e uma colega cá do trabalho andamos a trocar receitas de saladas. Como a vida não está fácil e o salário também não é dos melhores, convém poupar o máximo possível. E trazer o almoço de casa é uma das melhores tácticas. Basta fazerem as contas e verão que eu tenho razão. No entanto - e não tendo micro-ondas na redacção - torna-se um pouco complicado variar nas refeições para não corrermos o risco de ficarmos cansados da nossa comida e começarmos a facilitar indo ao café (com a desculpa de que é só de vez em quando). Então, eu e a minha colega temos andado a trocar umas receitas de saladas frias e a coisa vai-se compondo e até tornando-se divertida. Também há a possibilidade de trazer sandes mas comer sempre pão também não convém. Assim sendo, a coisa para estes lados hoje foi mais ou menos assim:


Cozi a massa de laços (ou Farfalle, como preferirem) juntamente com as ervilhas e um pouco de bacon cortado aos bocadinhos (apenas o suficiente para dar sabor). Aproveitei um pouco de carne que tinha sobrado do jantar lá de casa e cortei-a aos pedacinhos. Piquei salsa e meio dente de alho. Acrescentei oregãos (adooooro oregãos), um pouco de azeite e vinagre balsâmico para temperar. Et voilá.

Tenho a dizer-vos que me soube muito bem. Ficou uma refeição muito económica, ainda para mais se pudermos aproveitar a comida que tenha sobrado de alguma refeição anterior. 

Se houver por aí alguém que também não saiba como variar nas refeições que leva para o trabalho e achar este post útil basta dizer. Posso começar a colocar aqui umas receitas. São ideais para quem, como eu, só dá uns toques na cozinha e cujo tempo também não é muito abundante..:)

Editorial


Continuando a mostrar-vos um pouco mais do meu trabalho, deixo-vos também aqui o editorial que escrevi para a revista onde trabalho, em Abril de 2012. Curiosamente, foi há um ano, mas continua perfeitamente actual...


"Compre o que é nosso

Temos ouvido falar em exportação e internacionalização para fugir à crise. Em empresas que resolveram apostar no estrangeiro porque Portugal não chega para evoluir. Mas essa evolução deve começar de dentro. Temos que ser nós a valorizar-nos primeiro para lá fora acreditarem no nosso potencial.

Mas talvez ainda não tenhamos pensado nas coisas como elas são. Dizemos, é verdade, mas não as colocamos em prática. Então, que dizer do nosso clima? Que dizer do nosso turismo, do nosso Douro, das nossas praias, da nossa agricultura, do nosso povo, não esqueçamos do nosso povo simpático e hospitaleiro! Aquele que, dizem os entendidos, tem uma facilidade impressionante em aprender e falar várias línguas e, dessa forma, receber os nossos turistas de braços abertos como só o português sabe. E que dizer da nossa gastronomia? Do nosso peixe, do nosso vinho, do nosso azeite…? Não teríamos nós, se munidos de uma gestão eficiente, mais que motivos para quase subsistirmos por nós próprios?

As ideias começam a surgir. O projecto “Compro o que é nosso” nasceu precisamente com o intuito de dar valor, divulgar e enaltecer Portugal e os produtos portugueses. Agora, resta espalhar a ideia, acreditar nela e aderir ao projecto. A Associação Empresarial de Portugal, lançou esta campanha de forma a criar “Valor Acrescentado em Portugal” com a assinatura “Compro o que é nosso”. Com este apelo à consciência cívica de consumidores, empresários e trabalhadores para comprarem os nossos produtos será possível criar mais emprego, mais riqueza e mais desenvolvimento económico, o que, consecutivamente, trará mais competitividade, mais qualidade e maior confiança no que é português.

O “Movimento 560”, criado com o mesmo intuito, incentiva todos os portugueses a prestarem mais atenção ao código de barras na altura da compra. A grande maioria dos produtos feitos em Portugal ou de marcas portuguesas iniciam o código de barras com o número 560, seja qual for o tipo de produto, o que torna mais fácil a sua identificação.

Que precisamos de saber mais para consumirmos os nossos produtos? Haverá melhor forma de estimular a economia portuguesa e combater a globalização? Sejamos portugueses, tenhamos amor à nossa Pátria como sempre tivemos e, com certeza, a balança comercial irá melhorar. Aníbal Cavaco Silva disse recentemente aos portugueses: “Nesta hora, que é tão decisiva para o nosso país, não deixem de olhar à origem dos produtos que compram e, sempre que possível, comprem os produtos portugueses”.
Editorial de Abril de 2012, publicado na Revista Portugal Inovador

Castelo de Celorico da Beira

Ontem foi dia de entrevistas em Celorico da Beira e Mortágua. E, numa pausa que tivemos optámos por aproveitar o calor (abrasador!!!!) que estava em Celorico da Beira para ir conhecer o castelo que lá havia. Mal nós sabíamos as ruas íngremes e de paralelo que íamos encontrar até lá. Se soubesse que a minha manhã ia ser assim tinha trocado as botas de tacão que levei por umas sapatilhas. Mas que belo exercício matinal que acabei por fazer. E os 16 graus que o Instituto de Meteorologia prometia para ontem em Celorico da Beira?!?! Sim, fui preparada para esses 16 graus e deviam estar mais uns 10. Pensava que me ia dar o 'badagaio' depois daquela caminhada!!!

Mas adiante, venho-vos falar sobre o Castelo que lá mora e não sobre o estado do tempo. Não é propriamente o castelo mais bonito que já vi, só tem erguidas uma torre e as muralhas. Mas garanto-vos que, dos muitos castelos por onde já passei - e depois de ter feito alguns programas sobre os concelhos de Portugal para o Porto Canal já vi alguns - poucos foram os que me deixaram surpreendida com o cuidado com que é tratado. Nota-se que há brio e orgulho na riqueza e na beleza que o monumento traz para a vila. São três andares os que se podem visitar dentro da torre. Não tem propriamente muita coisa para visitar. O último serve mais para ver a paisagem que, diga-se de passagem, é magnífica, e o segundo tem estantes com livros antigos e um espaço multimédia. Logo no primeiro, isso sim, é possível ver alguns artefactos que sobreviveram dos tempos idos naquele castelo. Mas o que me surpreendeu mais foi mesmo o exterior, entre muralhas. O jardim muito bem tratado e umas grades como degraus ao longo do jardim, muito giras. Nota-se a dedicação que houve ao manter o património arquitectónico o mais fiel possível àquele tempo. Uma visita rápida mas muito agradável. Quando forem a Celorico da Beira já sabem, visitem o castelo.:)

Deixo-vos uma amostra através de algumas imagens que encontrei algures na internet:




segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ganhou as eleições com este fato de treino? Ganhou uma fã...


Sábado foi dia de fazer dois destes...



Um para o jantar de 'gajas' que eu tinha, e outro para um jantar que havia lá em casa... E a rapidez com que ele desaparece meus amigos? Um simples bolo de laranja, mas é tão tão bom que ninguém o resiste... Receita infalível descoberta no ano de 1900 e troca o passo...

Alice

Correu tudo muito bem. Não queria vir cá para fora, para este país virado do avesso. Mas veio. E é linda, e 'piquena', e um amooor! Estou enternecida. E preparem-se. Acho que vos vou dizer isto milhentas vezes a partir de agora.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Amanhã...

...vou para Lisboa e volto sexta.

...nasce a minha sobrinha.

Duas situações que não combinam. Nada. :(

Quase, quase, quase...

...tia!!! Faltam horas, no máximo um dia para a pequena Alice vir ao Mundo. E eu aqui ansiosíssima à espera para a receber de braços abertos. :)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Há qualquer coisa nesta música...

Bela metáfora sobre os homens (e as segundas oportunidades)...


"Sabes Julia, da primeira vez que um insecto vê aquela grande luz violeta do electrocutor de insectos, parece-lhe Deus. Da segunda vez, corre na direcção oposta."

in Para a minha irmã, Jodi Picoult

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A pensar seriamente em emigrar. Ter um, dois, três amigos a sairem daqui ainda se aguenta. Mas já começa a ser demais. A minha melhor amiga acabou de comprar viagem só de ida para Londres e só me apetece ir com ela. O problema é que eu sou muito medricas. Gosto muito da minha terrinha, família e amigos e tenho sempre receio que as coisas não corram bem. Mas tenho pensado muito nisso. Em cometer uma loucura e partir de malas aviadas para o desconhecido.

Atenção, não pensem que depois de anunciar que arranjei emprego, à terceira semana já me estou a queixar. Não... Eu gosto do que faço aqui, gosto desta correria, mas a verdade é que não tenho propriamente um salário que me faça dar pulos de alegria e que me faça sentir realizada. E saber que a minha melhor amiga vai sair daqui faz-me ter muita vontade de ir com ela, de ter essa coragem. Sei que lá teria outras oportunidades, outro estilo de vida, outro salário que aqui nunca irei ter. Ou, pelo menos, não irei ter nos próximos anos. Tem sido uma ideia que tem martelado na minha cabeça. Porque não? O que acham? Sigo os conselhos do senhor Primeiro-Ministro? Vocês iriam?

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tinha saudades disto...

Entrevistas, textos, fotografias da administração, fotografias da empresa, saltitar entre uma empresa e outra. Muitas vezes almoçar fora de horas. Sentir-me cansada. Sentir-me feliz. Rogar pragas ao despertador que já está a tocar, tããão cedo!!! Dormir no metro. Ler no metro. Ouvir música no metro. Passear em Santa Catarina à hora de almoço. Preparar o meu almoço no dia anterior. Correr para não perder o metro. Ver pessoas estranhas no metro (como hoje). Conhecer pessoas com feitios difíceis. Conhecer pessoas com quem me dou bem à primeira mas que provavelmente nunca mais voltarei a ver. Transcrever entrevistas, a parte que me custa mais. Não saber como começar um texto. Ouvir Dave Matthews para me inspirar e sentir as palavras a fluir. Tem sido isto a minha vida. e tem sido tão bom.

Das coisas boas de andar de metro...


Oferecerem-me o pequeno-almoço ao chegar à Trindade...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Conclusão do dia:

Às vezes estou tão bem caladinha e quietinha...

Impossível não sentir arrepios...


...ao ler isto.

Another wedding..:)

Os últimos fins de semana serviram para matar saudades de um grande amigo que seguiu os conselhos do nosso Primeiro-Ministro e emigrou para o Rio de Janeiro. Felizmente arranjou trabalho pouco depois de lá chegar - é arquitecto - e está agora super bem a viver lá com a namorada e outro amigo nosso que também foi para lá.

Entre jantares, conversas, brindes, danças e abraços, muitos abraços, as horas que passei com ele foram, como não podia deixar de ser, aproveitadas ao máximo. Só o facto de saber que, apesar das saudades que tem da família e nossas, ele está lá muito bem, fiquei ainda mais feliz quando anunciou que vai casar. Já era algo que sabia que ia acontecer mais cedo ou mais tarde, mas desta vez houve pedido!!! E apenas se sabe que será para o final do ano. Como são os dois pessoas muito bem organizadas e sabendo que só voltam a Portugal no fim do ano (só de pensar nisso fico deprimida) já voltaram com a lista de casamento feita e as mesas mais ou menos pensadas. É muito cedo? É... Mas uma vez que eles estão muito longe tiveram que deixar tudo pensado para os pais tratarem de todos os preparativos. Eu só tive que, obviamente, confirmar a minha presença e ficar muito feliz por poder fazer parte de mais um marco na história do casal. :)