Tínhamos chegado na noite anterior. Cansadas mas cheias de vontade de aproveitar todos os segundos para visitar Londres, passear por aquela cidade magnífica e, não menos importante, matar as saudades da nossa querida amiga A. que nos recebeu de braços abertos, nos foi buscar ao aeroporto e nos ofereceu a sua casa de boa vontade e feliz por nos ter lá para um fim de semana diferente.
Acordámos sem grandes planos. Só uma de nós ainda não conhecia Londres (para mim já era a terceira vez) e apenas queríamos que a C. conhecesse os locais de paragem obrigatória, mas sem grandes pressas pois fomos todas com a intenção de voltar em breve. O principal motivo desta viagem era estarmos juntas, relaxar, estar longe, muito longe da vida real e não pensar em mais nada a não ser em nós.
Pois então começámos, claro está pelo Big Ben e a London Eye. Turista que é turista começa pelo óbvio.:) Pelo caminho fomos presenteadas por um mercado de rua que fez as delícias das meninas. Provámos queijos maravilhosos, pão com azeite. O começo perfeito. Chegando à zona do Big Ben, parámos um pouco para assistir à animação de rua, tirámos imensas fotografias - as da praxe - e partimos para o Buckingham Palace e por aí ficámos a almoçar no St. James's Park a fazer o tão esperado pique-nique...
Pela tarde, ainda com a preguiça estampada no rosto depois do repasto no jardim, fomos passeando pelas ruas mais conhecidas e movimentadas, Leicester Square, Covent Garden, a praça de Picadilly Circus, famosa pelos outdoors da Sanyo, Coca-Cola, McDonalds, Samsung, etc.
Pela noite, depois de uns cocktails na happy hour (das 17h às 19h) fomos encontrar-nos com umas amigas da A. É impressionante a variedade de culturas que se encontrava à nossa mesa. Só para terem uma noção, a nossa amiga é indiana e muçulmana. Mas apesar da grande diferença cultural entre nós, éramos o grupo mais coeso e unido, e algumas apenas se tinham conhecido no dia anterior. Foi em Balham que nos encontramos com essas amigas, e a partir daí foi dançar até as pernas doerem.
Um dia óptimo, feliz, fortalecedor. Restava-nos ainda mais um dia que esperávamos aproveitar ao máximo.
Expressões mais usadas durante o dia:
Mind the Gap - para quem não sabe, esta expressão serve para avisar os passageiros para terem cuidado entre o espaço deixado entre as carruagens do metropolitano e a plataforma das estações (era inevitável repetir esta frase quando a senhora do metro a dizia, simplesmente contagiante)
'Tá tudo - começou a ser apenas a S. a dizê-la, mas rapidamente adoptámos também esta expressão porque, nesta viagem, para nós estava sempre tudo bem, fossemos onde fossemos. Bastava estarmos juntas e naquele lugar que nos estava a fazer tão bem.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
Aqui pela Póvoa de Varzim, é o S.Pedro que se festeja. Hoje a cidade está em festa, ansiosa pela chegada do evento mais esperado do ano por estas bandas. E, como sempre, a animação está garantida e a boa disposição vai ser uma constante. Há rusgas, competição saudável (ou por vezes nem por isso) entre bairros, muito bailarico, sardinhas assadas, e fogueiras para saltar. Não há melhor festa aqui na Póvoa. Já se ouve música nas ruas, e o tempo está a ajudar, não fosse o S. Pedro o motivo dos festejos.:) Portanto, hoje é dia de grande festa e folia e um óptimo motivo para nos visitar.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Pela Esclerose Múltipla
Gostem da página da SPEM - Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla no Facebook e cliquem "gosto" no vídeo "A dor mente - Tenho mas não todos os dias". Uma campanha de sensibilização com o apoio da Biogen Idec. O poema foi escrito por João Negreiros e a música original é de Rodrigo Leão. O realizador é Joaquim Pavão, da empresa aveirense Farol da Vida, e os actores fazem todos parte do grupo dos Amigos da Esclerose Múltipla em Aveiro. Basta clicar "gosto" no vídeo e estará a ajudar com 2€ a SPEM. Até 4 de Julho. Clicar não custa nada e estará a ajudar. Eu já ajudei.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Bravo, bravo, bravo!!!
Hoje deu-me para as homenagens. Esta é uma felicitação para a TSF que recebeu o Prémio AMI - Jornalismo contra a Indiferença, graças à reportagem "Mortos sem Ninguém", da autoria de Ricardo Oliveira Duarte e Alexandrina Guerreiro. Muitos parabéns! É um orgulho poder dizer que estagiei nesta casa e que assisti de perto ao trabalho de tão bons profissionais como estes. Continuem com o bom trabalho. Este é um prémio mais que merecido. Poderão ouvi-la aqui.
E porque se deve homenagear quem merece...
A Tia Preta é uma senhora, mãe, pai, amiga, companheira, que trata e cuida de crianças que não são suas mas é como se fossem. Para os lados de Chelas. Hoje, está no IPO, bastante debilitada. Conheço a sua história há muito pouco tempo, mas há tempo suficiente para me comover e querer falar-vos dela também. Porque a Tia Preta merece essa homenagem. Aqui, poderão ler uma reportagem feita em 2009 sobre esta MULHER.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Ouvi esta conversa no café...
- Porquê que é feriado na quinta?
- É o dia das comunhões. É sempre feriado nesse dia.
- Mas a comunhão que eu tenho é Domingo.
- Não sei, sei que quinta-feira é feriado porque é dia das comunhões.
(Corpo de Deus, chama-se Corpo de Deus)
- É o dia das comunhões. É sempre feriado nesse dia.
- Mas a comunhão que eu tenho é Domingo.
- Não sei, sei que quinta-feira é feriado porque é dia das comunhões.
(Corpo de Deus, chama-se Corpo de Deus)
Está quase...
Faltam dois dias para a viagem maravilha, com a companhia maravilha! Daqui a dois dias estarei por terras de Sua Majestade, feliz da vida, a deambular pela cidade com as melhores amigas, a aproveitar todos os instantes ao máximo. Na bagagem só levo coisas boas. O que é mau fica pela Póvoa e fica muito bem. E é para ficar e desaparecer até eu voltar. Comigo voltam as mesmas coisas boas e outras ainda melhores.
Venha Londres, venham as amigas, os passeios, as conversas, as cumplicidades, as gargalhadas, a amizade, os mimos. :)
E de preferência sem chuva...
Venha Londres, venham as amigas, os passeios, as conversas, as cumplicidades, as gargalhadas, a amizade, os mimos. :)
E de preferência sem chuva...
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Um novo hobby...
Agora deu-me para bordar... E eu que achava que não tinha grande coisa para isto (apesar de ter aprendido nos tempos do colégio). Uma carteira de pano colorida, umas missangas e a coisa até que nem está a correr nada mal..:)
Quando estiver pronta mostro.:)
Quando estiver pronta mostro.:)
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Ainda sobre a chegada do Verão
E como o Verão também é cor, devaneio, e um pouco de doçura, nada melhor que umas sobremesas a condizer. N'Um doce de casa tem doces para todos os gostos. É só escolher o formato que quer, a massa, a cobertura e a decoração. Depois disso, só terá que se deliciar com estas iguarias e maravilhar-se com a qualidade destes bolos. A imagem agrada-o? Pois garanto-vos que o sabor é ainda melhor! Não resistam e entreguem-se a estas delícias.
A chegada do Verão
O Verão está quase quase aí. E com ele vêm toda uma série de boas sensações, sentimentos, alegrias, emoções! Esta é aquela altura em que toda a gente ganha um novo fôlego para enfrentar o dia-a-dia, em que acordamos automaticamente com um sorriso nos lábios porque é Verão e lá fora está um lindo dia de Sol. Esta é aquela altura em que se arranja sempre tempo para um passeio, para uma conversa com os amigos, para um mergulho no mar, porque por mais cansados que estejamos, é Verão, e só isso dá-nos energia, boa disposição e vontade de aproveitar esta estação abençoada até ao último dia.
Vamos dar as boas-vindas ao Verão e a tudo o que ele tem para nos oferecer. :)
Vamos dar as boas-vindas ao Verão e a tudo o que ele tem para nos oferecer. :)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O Estado tem de sair da frente!
"Muito se tem falado de «empreendedorismo» - a palavra entrou de rompante na moda, tornando-se um chavão mediático constantemente repisado ao qual todos asseguram a conveniência sem, contudo, na maioria das vezes, lhe imaginar o real significado. Dos vários quadrantes políticos surgem apelos ao dito, sobretudo por parte de pequenas e médias empresas que se mostrem capazes de originar oportunidades e propagar empregos.
Ouço dizer que o português é naturalmente inovador e arrojado.
Acontece que muitas dessas histórias não costumam entrar em linha de conta com o factor mais desencorajador de qualquer laivo de iniciativa que os portugueses consigam almejar: o Estado.
Em Portugal, o Estado parece ter como missão estratégica a perpétua e constante vontade de atrapalhar o desembaraço dos cidadãos e, logo depois, afogá-los em impostos - entretanto, prega lições esvaziadas de «empreendedorismo» aos mesmos a quem inabilitou de lançar actividades próprias...
Nunca conheci um empresário que não se lastimasse do infindável labirinto da burocracia que é necessário superar para se conseguir qualquer realização entre nós. Os que ainda almejam ser empreendedores são fustigados com regras confusas e contraditórias, exigências incompatíveis com o fim pretendido e, quase sempre, tragicamente desfasadas da realidade. Em todos os níveis da Administração, sobretudo no Estado central, vigora uma máxima absoluta que ensina que «se podes complicar, deves fazê-lo o mais possível». E a lógica placidamente instalada no Estado é mesmo essa: complicar, obstruir, engendrar embaraços, estorvar até que, por fim, o putativo candidato a empreendedor desista. Ou, melhor ainda, se converta ao evangelho do socialismo e se torne em mais um subsidiodependente, que integre um dos milhares de programas de suposto incentivo público, daqueles que deixam tudo no marasmo que já está mas que possuem a indesmentível serventia de agradar às estatísticas europeias.
A protecção estatal da agricultura
Há dias, o Presidente da República almoçou com trinta jovens agricultores para alentar a «prioridade ao sector agrícola». Fê-lo no Palácio de Belém, lugar sobejamente adequado para se dissertar acerca do tema. Conheço muitos jovens (e outros que já o são menos) que tentam, quase quixotescamente, aguentar a sua actividade agrícola contra as contínuas intempéries da inépcia estatal.
Por exemplo na produção vinícola. Em Outubro de 2008, o governo de Sócrates deu à luz o Decreto-Lei nº 209/2008 que rege a actividade industrial - consiste em mais uma chusma de regras vertidas de cima para baixo sem qualquer consonância com o país que somos.
Na prática, aquele diploma impede que muitos pequenos e médios produtores vinícolas possam comercializar o vinho que foi trabalhado em adegas existentes nas casas onde os seus proprietários habitam (art. 41.º). No Minho, no Douro, de norte a sul, resistem inúmeros agricultores que estão nessas condições, que são as tradicionais nas regiões de pequenas propriedades. O governo, que só se preocupa com as multinacionais, desprezou essa providencial diferença da nossa agricultura, foi cego e surdo a todos os apelos lançados e hoje a esmagadora maioria das nossas adegas familiares estão em situação ilegal, à espera de que a ASAE ou outra autoridade com zelo burocrático exacerbado as venha castigar.
Ou seja, o mesmo Estado que transborda «empreendedorismo» nos discursos parece ter apostado em varrer do mapa milhares de pequenas empresas que ainda mantêm o Alvarinho e outras marcas de excelência como parte do melhor que ainda se consegue fazer neste país - apesar do triste Estado que temos e em que ainda estamos."
Ouço dizer que o português é naturalmente inovador e arrojado.
Acontece que muitas dessas histórias não costumam entrar em linha de conta com o factor mais desencorajador de qualquer laivo de iniciativa que os portugueses consigam almejar: o Estado.
Em Portugal, o Estado parece ter como missão estratégica a perpétua e constante vontade de atrapalhar o desembaraço dos cidadãos e, logo depois, afogá-los em impostos - entretanto, prega lições esvaziadas de «empreendedorismo» aos mesmos a quem inabilitou de lançar actividades próprias...
Nunca conheci um empresário que não se lastimasse do infindável labirinto da burocracia que é necessário superar para se conseguir qualquer realização entre nós. Os que ainda almejam ser empreendedores são fustigados com regras confusas e contraditórias, exigências incompatíveis com o fim pretendido e, quase sempre, tragicamente desfasadas da realidade. Em todos os níveis da Administração, sobretudo no Estado central, vigora uma máxima absoluta que ensina que «se podes complicar, deves fazê-lo o mais possível». E a lógica placidamente instalada no Estado é mesmo essa: complicar, obstruir, engendrar embaraços, estorvar até que, por fim, o putativo candidato a empreendedor desista. Ou, melhor ainda, se converta ao evangelho do socialismo e se torne em mais um subsidiodependente, que integre um dos milhares de programas de suposto incentivo público, daqueles que deixam tudo no marasmo que já está mas que possuem a indesmentível serventia de agradar às estatísticas europeias.
A protecção estatal da agricultura
Há dias, o Presidente da República almoçou com trinta jovens agricultores para alentar a «prioridade ao sector agrícola». Fê-lo no Palácio de Belém, lugar sobejamente adequado para se dissertar acerca do tema. Conheço muitos jovens (e outros que já o são menos) que tentam, quase quixotescamente, aguentar a sua actividade agrícola contra as contínuas intempéries da inépcia estatal.
Por exemplo na produção vinícola. Em Outubro de 2008, o governo de Sócrates deu à luz o Decreto-Lei nº 209/2008 que rege a actividade industrial - consiste em mais uma chusma de regras vertidas de cima para baixo sem qualquer consonância com o país que somos.
Na prática, aquele diploma impede que muitos pequenos e médios produtores vinícolas possam comercializar o vinho que foi trabalhado em adegas existentes nas casas onde os seus proprietários habitam (art. 41.º). No Minho, no Douro, de norte a sul, resistem inúmeros agricultores que estão nessas condições, que são as tradicionais nas regiões de pequenas propriedades. O governo, que só se preocupa com as multinacionais, desprezou essa providencial diferença da nossa agricultura, foi cego e surdo a todos os apelos lançados e hoje a esmagadora maioria das nossas adegas familiares estão em situação ilegal, à espera de que a ASAE ou outra autoridade com zelo burocrático exacerbado as venha castigar.
Ou seja, o mesmo Estado que transborda «empreendedorismo» nos discursos parece ter apostado em varrer do mapa milhares de pequenas empresas que ainda mantêm o Alvarinho e outras marcas de excelência como parte do melhor que ainda se consegue fazer neste país - apesar do triste Estado que temos e em que ainda estamos."
in Notícias Magazine, por Carlos Abreu Amorim
(publicado a 28 de Maio de 2011)
(publicado a 28 de Maio de 2011)
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Há males que vêm por bem. Quando algo nos acontece de mau, achamos sempre que a culpa é nossa, que devíamos ter feito melhor. E ficamos a remoer esse assunto, a pensar nisso vezes sem conta. Até que o tempo se encarrega de nos mostrar que nem sempre é assim, e que nem sempre somos nós a fazer as coisas mal, ou pelo menos não totalmente. E que não vale a pena perder tempo com o que não interessa. Isto para chegar à conclusão que (como diz na imagem) "todos querem a felicidade, ninguém quer sofrer, mas não podemos ter um arco-íris, sem um pouco de chuva". A chuva já se foi. O arco-íris está a aparecer, aos pouquinhos, e cheio de força.:)
7 mil visitas! :)
Não posso deixar passar este acontecimento em branco. Criei o blogue há pouco mais de 3 meses e já vou nas 7 mil visitas.
Quando criei o blogue, fi-lo apenas com o intuito de divulgar um projecto de trabalho em que estava envolvida - o Viver no Trânsito. Entretanto, o programa entrou de férias, mas já eu estava viciada nesta coisa de escrever o que me viesse à cabeça no momento. Um pensamento, um acontecimento, qualquer coisa que me desse um pretexto para escrever, sem saber quem são as misteriosas pessoas que se dão ao trabalho de ler o meu blogue.
E, passados 3 meses, a contagem já vai alta. A vocês, misteriosos leitores, obrigada por me fazerem companhia nos meus disparates e devaneios.:)
terça-feira, 14 de junho de 2011
Um bom almoço, com uma boa companhia
Hoje foi um almoço bem passado com estes amigos. Espero repetir em breve. Serão sempre os meus primeiros coleguinhas de trabalho, os meus amigos e das pessoas que mais me ensinaram quando era uma jornalista verdinha verdinha, e com muito para aprender (e em continua aprendizagem ainda). Obrigada e eles!
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Uma das coisas boas de ir para um sítio calmo, relaxante e acolhedor como o que eu fui este fim-de-semana é poder pensar em várias coisas, de natureza diversa, com a clareza que não conseguia ter se estivesse na minha zona de conforto. Quando estamos fora da nossa vida quotidiana, tudo se torna mais simples, de fácil resolução e apercebemo-nos que perdemos tempo com coisas que não valem propriamente a pena. Esse pensamento já está interiorizado na minha cabeça, agora basta pôr essa ideia em prática. Simples e fácil de resolver. Só é preciso tempo. E o tempo já está desempenhar muito bem o seu papel. E a fazer esses devaneios voar para bem longe...
Nasceu a 13 de Junho de 1888
Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei da verdade e sou feliz.
Alberto Caeiro
Por Terras de Bouro
Afinal o S. Pedro foi amiguinho e proporcionou-me um fim-de-semana relaxante, divertido, e com uma excelente companhia.
Apesar de contar ir para Terras de Bouro sexta de manhã, acabei por lá chegar ao fim da tarde. Mas como estes dias eram para fazer tudo com calma, sem stress, foi precisamente assim que começou. Portanto, sair de casa e não sair, fazer as compras e não fazer, perdeu-se muito tempo...
Enfim, chegados a Terras de Bouro, apanhamos um ventinho fresquinho nada esperado. Mas tendo em conta que andámos a semana toda a rezar para que não chovesse, vento fresco já não é muito mau...Gelado saboreado, toca a subir ofegantes, com malas e compras pelo caminho íngreme até à "nossa" casa. Já não me lembrava o quanto custava subir aquele caminho, mas recuperei a memória assim que o vi...Qual ginásio ou caminhadas, que falta senti eu de um exercício diário que não faço. Custava-me muito menos a subir com certeza...
A partir daqui foram só coisas boas. Éramos muitos e bons. Nem todos se conheciam mas era como se se conhecessem. Os ares de Terras de Bouro trataram de tornar o grupo animado, divertido e coeso. Acampámos à porta de casa, almoços e jantares no grelhador, boas conversas, umas anedotas pelo meio, e uma família para lá de acolhedora que nos proporcionou um fim-de-semana memorável.
O tempo agradável proporcionou-nos uns mergulhos no rio - apesar da água GELADA - mas a surpresa das surpresas foi mesmo ao final da tarde quando resolvemos ir à fronteira conhecer Portela do Homem. Curvas e mais curvas, uma viagem de 1h quando pensávamos que era de 20 minutos e lá chegámos. Apesar da viagem atribulada, não há dúvida que a paisagem é das mais bonitas de Portugal.
O destino final era uma espécie de piscina natural de água quente. Para lá chegar, tivemos que passar a fronteira e visitar "nuestros hermanos", em Torneros, a primeira povoação galega. Ao chegar, prontos para pôr o pezinho na água, a surpresa foi enorme. A água não era quente, a água escaldava! Trata-se de uma nascente de água quente, óptima para tratamentos terapêuticos. Mas para quem não precisava de nenhum tratamento como eu, aquela temperatura era mesmo exagerada. No entanto, o sítio é muito bonito, com uma paisagem tranquila e, se fugirmos da piscina natural propriamente dita, e passarmos para o lado do rio, o banho é bastante mais agradável. É precisamente onde a água fria do rio se mistura com a quente da nascente e, aí sim, a temperatura da água é muito muito boa. Para quem não conhece, aconselho uma visita.
Infelizmente o fim-de-semana acabou rápido, a voar. Mas deu para recuperar energias e ganhar um novo ânimo para os próximos tempos. Resta-me agradecer ao excelente grupo que me acompanhou nesta estadia e, principalmente, à Amélia, ao Herculano e à Lília que, mais uma vez, nos receberam de braços abertos e com toda a simpatia que lhes é natural. Sei que provavelmente não vão ler este meu agradecimento, mas a intenção cá fica. Espero voltar em breve.
Apesar de contar ir para Terras de Bouro sexta de manhã, acabei por lá chegar ao fim da tarde. Mas como estes dias eram para fazer tudo com calma, sem stress, foi precisamente assim que começou. Portanto, sair de casa e não sair, fazer as compras e não fazer, perdeu-se muito tempo...
Enfim, chegados a Terras de Bouro, apanhamos um ventinho fresquinho nada esperado. Mas tendo em conta que andámos a semana toda a rezar para que não chovesse, vento fresco já não é muito mau...Gelado saboreado, toca a subir ofegantes, com malas e compras pelo caminho íngreme até à "nossa" casa. Já não me lembrava o quanto custava subir aquele caminho, mas recuperei a memória assim que o vi...Qual ginásio ou caminhadas, que falta senti eu de um exercício diário que não faço. Custava-me muito menos a subir com certeza...
A partir daqui foram só coisas boas. Éramos muitos e bons. Nem todos se conheciam mas era como se se conhecessem. Os ares de Terras de Bouro trataram de tornar o grupo animado, divertido e coeso. Acampámos à porta de casa, almoços e jantares no grelhador, boas conversas, umas anedotas pelo meio, e uma família para lá de acolhedora que nos proporcionou um fim-de-semana memorável.
O tempo agradável proporcionou-nos uns mergulhos no rio - apesar da água GELADA - mas a surpresa das surpresas foi mesmo ao final da tarde quando resolvemos ir à fronteira conhecer Portela do Homem. Curvas e mais curvas, uma viagem de 1h quando pensávamos que era de 20 minutos e lá chegámos. Apesar da viagem atribulada, não há dúvida que a paisagem é das mais bonitas de Portugal.
O destino final era uma espécie de piscina natural de água quente. Para lá chegar, tivemos que passar a fronteira e visitar "nuestros hermanos", em Torneros, a primeira povoação galega. Ao chegar, prontos para pôr o pezinho na água, a surpresa foi enorme. A água não era quente, a água escaldava! Trata-se de uma nascente de água quente, óptima para tratamentos terapêuticos. Mas para quem não precisava de nenhum tratamento como eu, aquela temperatura era mesmo exagerada. No entanto, o sítio é muito bonito, com uma paisagem tranquila e, se fugirmos da piscina natural propriamente dita, e passarmos para o lado do rio, o banho é bastante mais agradável. É precisamente onde a água fria do rio se mistura com a quente da nascente e, aí sim, a temperatura da água é muito muito boa. Para quem não conhece, aconselho uma visita.
Infelizmente o fim-de-semana acabou rápido, a voar. Mas deu para recuperar energias e ganhar um novo ânimo para os próximos tempos. Resta-me agradecer ao excelente grupo que me acompanhou nesta estadia e, principalmente, à Amélia, ao Herculano e à Lília que, mais uma vez, nos receberam de braços abertos e com toda a simpatia que lhes é natural. Sei que provavelmente não vão ler este meu agradecimento, mas a intenção cá fica. Espero voltar em breve.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Eu não acredito...
...que o S. Pedro me vai trocar as voltas e me vai mesmo fazer adiar o meu programa de fim-de-semana. É preciso ter azar! Alguém me aconselha uma reza especial para o S. Pedro?
quarta-feira, 8 de junho de 2011
A criatividade não tem limites. Um pai fotógrafo usa todo o seu talento, amor, e dedicação para gravar para a posteridade os melhores momentos das suas filhas.
Hoje é o dia dos melhores amigos
Hoje escrevo para vocês meus melhores amigos, vocês sabem quem são. Hoje é o dia dos melhores amigos, portanto, hoje é o dia de algumas das pessoas mais importantes da minha vida. Com vocês já partilhei muitos momentos importantes, e outros menos importantes (mas que se tornaram logo especiais pelo facto de vocês estarem comigo). Sem vocês, os momentos mais dolorosos custam o triplo a passar, e algumas das alegrias que tive até hoje perderam metade da graça por vocês não estarem presentes.
Eu sei que é lamechas e que a maior parte das vezes não sou assim, mas vocês também sabem que às vezes é necessário dizer estas coisas. Não para ter a certeza que estão comigo, mas para não me arrepender de não vos ter dito o quanto gostava de vocês quando já me era impossível fazê-lo.
São poucos esses melhores amigos, mas são aqueles que eu tenho a certeza que vão estar sempre comigo. Hoje agradeço algumas facadas nas costas para vos dar ainda mais importância. E eu identifico-vos facilmente, a vós, meus melhores amigos, porque quando estou mal, penso logo em vocês, porque sei que basta estar convosco para me sentir instantaneamente melhor, porque nem precisam falar para eu saber que estão do meu lado e me querem bem.
Portanto, a vós, meus melhores amigos, que tenham um excelente dia e que se lembrem, neste dia como em todos os outros, que gosto de vocês.
Abertura das Festas de Verão
Amanhã, estarei por aqui a dar as boas-vindas ao bom tempo, às festas de verão e a toda a alegria e boa disposição que uma festa destas exige. Apareçam por lá. Terei todo o gosto em entrevistar-vos.:) Mais uma festa organizada pelos Five Senses, no Plastic Deluxe Club, desta vez com Tiago Lobo - Ofir Prod. A noite promete!
terça-feira, 7 de junho de 2011
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