quinta-feira, 30 de maio de 2013

Das surpresas...

Ele não fazia 30, mas parecia. Aos 29 recebeu (e vai receber ainda mais) uma surpresa como se tivesse passado a trintão. Porquê? Ora, mas temos que ter uma justificação para fazermos surpresas a quem gostamos? Eu acho que não. Mas se querem uma justificação, aqui a têm: gostamos dele, é um grande amigo e merece. E hoje em dia preocupamo-nos tanto com coisas insignificantes, passamos tanto tempo da nossa vida a trabalhar, a stressar, a falar mal do país, da crise, do Mundo... Chega uma altura em que temos que pensar nas coisas verdadeiramente importantes para nós. Gostava que esta surpresa fosse apenas o começo de muitas. Porque soube bem prepará-la, vai saber ainda melhor quando vierem as outras etapas e sabemos, temos a certeza, que a pessoa vai ficar sentida, emocionada e se vai interrogar porque fizemos tudo isto. Porquê? Porque gostamos dele. E porque calhou estarmos com good mood precisamente na altura dos seus anos. Até podia ser na de outro amigo. Até podia ser, se não se tornasse um hábito e se a pessoa não estivesse já à espera de algo, na de todos os amigos. Para comemorarmos datas bonitas, para comemorarmos um dia feliz, o facto de sermos amigos, o facto de estarmos todos juntos. É preciso haver uma justificação?

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