quinta-feira, 6 de junho de 2013

Qual é a palavra-chave?

Depois de uma m*** de um dia, de duas horas a falar com a minha amiga mais que tudo no skype e de me fartar de contar carneirinhos, peso os prós e os contras de ir para Londres ter com ela e tentar lá a minha vida ou ficar cá. Faço um balanço do que tenho hoje aqui e do que me prende cá. E a verdade é que já pouco tenho aqui que me mantenha. Eu digo as coisas que valem mesmo a pena, não falando da família, claro está, que isso para mim é indiscutível. Sei que o facto de ter tido dois dias esgotantes, tanto física como psicologicamente, não abonam a favor da balança na minha permanência cá, e aviso desde já que este post está a ser escrito de cabeça muito quente, mas afinal, para que é que este blogue existe senão para uns meros desabafos?
Neste momento confesso que apesar de serem mais factos a favor da minha partida, ainda falta algo muito importante: a coragem. Ah,e juntar algum dinheirinho para não ir para lá dormir debaixo da ponte. Mas, pensando um pouco mais a sério nisto como há pouco pensava, acho que falta apenas uma frase, uma palavra-chave. Daquelas que, no meio de muitas, bastam para te convencer de que é mesmo aquilo que tens  que fazer, principalmente quando a coragem - que nos lixa muitas vezes - falta.
Depois de umas horas a falar com a S. que já lá está - só há um mês mas não podia estar mais feliz e mais certa da decisão que tomou -, penso seriamente na minha vida. E espero continuar com vontade de ir ter com ela durante estes meses que estou a tentar juntar algum dinheiro. E não me parece que a minha vida vá mudar assim tanto a curto prazo para que assim deixe de pensar.
Estou no Estoril, num quarto de hotel, à 1h da matina, a precisar de dormir porque amanhã vai ser um dia longo e só penso nisto. E dormir nada. O dia de m*** não ajudou, é um facto.

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