Acordámos sem grandes planos. Só uma de nós ainda não conhecia Londres (para mim já era a terceira vez) e apenas queríamos que a C. conhecesse os locais de paragem obrigatória, mas sem grandes pressas pois fomos todas com a intenção de voltar em breve. O principal motivo desta viagem era estarmos juntas, relaxar, estar longe, muito longe da vida real e não pensar em mais nada a não ser em nós.
Pois então começámos, claro está pelo Big Ben e a London Eye. Turista que é turista começa pelo óbvio.:) Pelo caminho fomos presenteadas por um mercado de rua que fez as delícias das meninas. Provámos queijos maravilhosos, pão com azeite. O começo perfeito. Chegando à zona do Big Ben, parámos um pouco para assistir à animação de rua, tirámos imensas fotografias - as da praxe - e partimos para o Buckingham Palace e por aí ficámos a almoçar no St. James's Park a fazer o tão esperado pique-nique...

Pela tarde, ainda com a preguiça estampada no rosto depois do repasto no jardim, fomos passeando pelas ruas mais conhecidas e movimentadas, Leicester Square, Covent Garden, a praça de Picadilly Circus, famosa pelos outdoors da Sanyo, Coca-Cola, McDonalds, Samsung, etc.
Pela noite, depois de uns cocktails na happy hour (das 17h às 19h) fomos encontrar-nos com umas amigas da A. É impressionante a variedade de culturas que se encontrava à nossa mesa. Só para terem uma noção, a nossa amiga é indiana e muçulmana. Mas apesar da grande diferença cultural entre nós, éramos o grupo mais coeso e unido, e algumas apenas se tinham conhecido no dia anterior. Foi em Balham que nos encontramos com essas amigas, e a partir daí foi dançar até as pernas doerem.

Um dia óptimo, feliz, fortalecedor. Restava-nos ainda mais um dia que esperávamos aproveitar ao máximo.
Expressões mais usadas durante o dia:
Mind the Gap - para quem não sabe, esta expressão serve para avisar os passageiros para terem cuidado entre o espaço deixado entre as carruagens do metropolitano e a plataforma das estações (era inevitável repetir esta frase quando a senhora do metro a dizia, simplesmente contagiante)
'Tá tudo - começou a ser apenas a S. a dizê-la, mas rapidamente adoptámos também esta expressão porque, nesta viagem, para nós estava sempre tudo bem, fossemos onde fossemos. Bastava estarmos juntas e naquele lugar que nos estava a fazer tão bem.