terça-feira, 5 de julho de 2011

Londres - Day 2

Ora, tendo em conta que só tínhamos mais um dia de mini-férias, o que faltava mostrar à C.? Em primeiro lugar, e muito importante, faltava-nos provar o verdadeiro pequeno-almoço inglês. Fala-se tanto destes pequenos-almoços ingleses nos hotéis, onde se vê toda aquela comida logo de manhã e nos perguntamos como é que eles conseguem comer aquilo tudo mal acordam. Mas feito por uma verdadeira inglesa é completamente diferente. Duas torradas com manteiga, um ovo estrelado por cima, rodeado por tomates cherry cozinhados, uns cogumelos salteados, um pouco de salada e, claro, um pouco de feijões. Tudo em quantidade q.b. Nada de exageros. Claro está que só comemos este pequeno-almoço impróprio para quem está de dieta, ao final da manhã, depois de já termos acordado há algum tempo. Nunca consigo comer muito logo de manhã mas o meu estômago abriu uma excepção mal viu a A. começar a cozinhar. E que maravilha de pequeno-almoço!!! (faltou a fotografia para mostrar - grande falha)

Em segundo lugar, mas também importante, faltava-nos visitar os vizinhos portugueses da A. Bonita coincidência os vizinhos dela serem da mesma nacionalidade que nós. Assim a A. tinha mais um motivo para se lembrar das suas amigas portuguesas sempre que estivesse com eles. Ela acabou por criar uma relação de amizade com essa família e nós, como não poderia deixar de ser, fomos fazer uma visita aos novos amigos portugueses da nossa anfitriã. E que bela surpresa tivemos. Uma família muito simpática, acolhedora como só o verdadeiro português sabe ser e de uma simplicidade...Pois que acabámos por perder a hora a conversar e ainda tanta coisa havia para ver e não queríamos andar a correr...


A primeira paragem foi no Borough Market. Adoro estes mercados, onde temos tudo e mais alguma coisa à venda, com óptimo aspecto e com a possibilidade de ir provando um pouco de cada coisa.

Depois de aberto o apetite, almoçámos no Pizza Express antes de seguir caminho para a Tower Hill. Passámos pela London Bridge, e antes de irmos para o destino final, parámos para ver o ensaio de uma peça de teatro que se estava a realizar lá perto. O tempo convidava a essas paragens e como todas queríamos um dia sem pressas, sem stresses e apenas com muito boa disposição, deixámo-nos ficar a ver a peça. Seguindo caminho para a imponente Tower Hill e tiradas as fotografias da praxe, continuámos a viagem.

Como os jardins de Londres são irresistíveis, lá tivemos que parar em mais um para relaxar e descansar antes do jantar. Mas com uma companhia especial.


A garrafa de Vinho do Porto Rosé que levámos de presente para a A. foi a nossa companhia para uma conversa sentadas no jardim. A verdadeira conversa onde rimos, chorámos (literalmente, mas de tanto rir), e descansámos. Tudo o que eu pedia antes de ir para Londres. Aquelas conversas descontraídas, aquelas gargalhadas contagiantes, aquelas cumplicidades que não tínhamos com mais ninguém. E dei por mim a olhar para essas amigas e agradecer o facto de elas existirem na minha vida. Porque poucas coisas são tão certas quanto elas continuarem na minha vida e poucos momentos me fazem sentir tão bem como eu me sentia naquele.


Nostalgias à parte, o dia estava a acabar e as nossas caras já davam mostras disso. Fomos jantar a um restaurante persa, muito giro, com uma decoração típica e uma comida óptima, o verdadeiro manjar dos deuses. O problema foi mesmo conseguir comer tudo o que tínhamos no prato (olhar para aqueles pratos fez-me pensar automaticamente "prepara-te porque depois deste fim de semana vais ter que ficar de dieta o resto do ano"). A comida como se vê na imagem em baixo, tinha uma aspecto muito bom, mas era ainda melhor. Mas o que gostei mais foi mesmo o pão (na foto em cima) confeccionado de uma forma muito tradicional, é a primeira coisa que se vê quando se entra no restaurante - um senhor a fazer o pão na hora - tornando-se num óptimo cartão de visita.

E foi assim que o nosso dia e a nossa viagem terminou. Sem forças para mais, regressámos a casa logo depois do jantar. Já cansadas só de imaginar as malas que ainda tínhamos que acabar de fazer e as poucas horas que tínhamos para dormir. Cama à 1h da manhã, despertador para as 3h30. O táxi estava à porta de casa às 4h e o nosso voo era às 6h30. Só de me lembrar já fico cansada outra vez. Claro está que o domingo foi reservado inteiramente para dormir. Mas apesar do cansaço, tudo valeu a pena. Foi gratificante, fortalecedor e deu para recuperar energias. Sem dúvida, uma viagem a repetir, com a melhor companhia que poderia ter.

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