Em segundo lugar, mas também importante, faltava-nos visitar os vizinhos portugueses da A. Bonita coincidência os vizinhos dela serem da mesma nacionalidade que nós. Assim a A. tinha mais um motivo para se lembrar das suas amigas portuguesas sempre que estivesse com eles. Ela acabou por criar uma relação de amizade com essa família e nós, como não poderia deixar de ser, fomos fazer uma visita aos novos amigos portugueses da nossa anfitriã. E que bela surpresa tivemos. Uma família muito simpática, acolhedora como só o verdadeiro português sabe ser e de uma simplicidade...Pois que acabámos por perder a hora a conversar e ainda tanta coisa havia para ver e não queríamos andar a correr...
A primeira paragem foi no Borough Market. Adoro estes mercados, onde temos tudo e mais alguma coisa à venda, com óptimo aspecto e com a possibilidade de ir provando um pouco de cada coisa.
Depois de aberto o apetite, almoçámos no Pizza Express antes de seguir caminho para a Tower Hill. Passámos pela London Bridge, e antes de irmos para o destino final, parámos para ver o ensaio de uma peça de teatro que se estava a realizar lá perto. O tempo convidava a essas paragens e como todas queríamos um dia sem pressas, sem stresses e apenas com muito boa disposição, deixámo-nos ficar a ver a peça. Seguindo caminho para a imponente Tower Hill e tiradas as fotografias da praxe, continuámos a viagem.
Como os jardins de Londres são irresistíveis, lá tivemos que parar em mais um para relaxar e descansar antes do jantar. Mas com uma companhia especial.
A garrafa de Vinho do Porto Rosé que levámos de presente para a A. foi a nossa companhia para uma conversa sentadas no jardim. A verdadeira conversa onde rimos, chorámos (literalmente, mas de tanto rir), e descansámos. Tudo o que eu pedia antes de ir para Londres. Aquelas conversas descontraídas, aquelas gargalhadas contagiantes, aquelas cumplicidades que não tínhamos com mais ninguém. E dei por mim a olhar para essas amigas e agradecer o facto de elas existirem na minha vida. Porque poucas coisas são tão certas quanto elas continuarem na minha vida e poucos momentos me fazem sentir tão bem como eu me sentia naquele.
Nostalgias à parte, o dia estava a acabar e as nossas caras já davam mostras disso. Fomos jantar a um restaurante persa, muito giro, com uma decoração típica e uma comida óptima, o verdadeiro manjar dos deuses. O problema foi mesmo conseguir comer tudo o que tínhamos no prato (olhar para aqueles pratos fez-me pensar automaticamente "prepara-te porque depois deste fim de semana vais ter que ficar de dieta o resto do ano"). A comida como se vê na imagem em baixo, tinha uma aspecto muito bom, mas era ainda melhor. Mas o que gostei mais foi mesmo o pão (na foto em cima) confeccionado de uma forma muito tradicional, é a primeira coisa que se vê quando se entra no restaurante - um senhor a fazer o pão na hora - tornando-se num óptimo cartão de visita.

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